Fábricas no Brasil desperdiçaram R$500 bi e a COGTIVE cria solução para ajudar nessa tarefa

Tecnologia desenvolvida pela COGTIVE ajuda a aumentar a produtividade e lucros identificando a capacidade oculta nas indústrias

A expressão “elefante branco” se refere a algo valioso, que custou muito dinheiro, mas que na prática não é muito utilizado. O que muitas empresas e indústrias não sabem é que elas estão cheias de elefantes brancos em suas plantas, e pior, perdendo dinheiro e capacidade de produção.

Isso porque, especialmente com a indústria 4.0, os processos se tornaram ainda mais eficazes e capazes de entregar em uma escala muito maior, sem a necessidade de investimento em ativos. Porém, apesar das inovações, existe uma capacidade oculta presente na linha de produção que ainda não é explorada pela maioria das empresas e que passa despercebida aos olhos dos líderes industriais.

Foi com foco nessa demanda que a COGTIVE surgiu, com o objetivo de desenvolver, a partir de tecnologias disruptivas, como Inteligência Artificial e IoTs (Internet das Coisas) soluções que identificam o potencial oculto nos chãos de fábricas e oferecem informações para que a indústria funcione na sua forma ótima, potencializando a produtividade, não apenas as máquinas, mas toda a operação em si.

Estudos no mercado brasileiro, realizados pela COGTIVE, indicam que, em média, as indústrias possuem 30% de capacidade produtiva desconhecida, devido a paradas de linha, baixa performance dos ativos e má distribuição da mão de obra, o que corresponde a mais de R$ 500 bilhões na manufatura brasileira.

Caso o potencial oculto das fábricas fosse explorado, teríamos um acréscimo de 5,6% no PIB brasileiro. Isso significaria um grande impacto na economia, gerando mais ofertas de trabalho, renda e aquecimento de investimentos vindos do exterior.

“A transformação digital deixa de ser um diferencial e passa a ser obrigatória para a sobrevivência de negócios que envolvem manufatura. Por esta razão, tecnologias disruptivas ajudam indústrias a aumentar a eficiência em uma planta fabril, antes de investirem em mais unidades e mais linhas produtivas”, explica Reginaldo Rodrigues, criador e CEO da COGTIVE.

Crescimento 

Ainda que a COGTIVE possua quase 5 anos, a máquina comercial começou a operar há apenas 2 anos, sendo bootstrap desde então. Em 2021, nosso faturamento chegou a R$ 2,5 milhões, atingindo R$ 5 milhões em 2022, com a perspectiva de alcançar R$ 10 milhões de faturamento, sem fundraising.

E isso pode ser observado com as conquistas de 2022. A COGTIVE ficou em primeiro lugar no LTNtech pitch, da 1871, uma das principais aceleradoras do Estados Unidos, além de alcançar o 100 Open Startups pelo terceiro ano consecutivo na categoria Top 10 IndTechs, e pela primeira vez na categoria principal.

Também foi ano em que conquistamos nosso primeiro contrato internacional, com a abertura do primeiro escritório no exterior, em Chicago, além de outras premiações e metas alcançadas. “Agora, em novembro, estivemos em Chicago para oficializar a abertura do nosso escritório no principal hub de inovação dos Estados Unidos, a 1871, e ao longo de 2023 expandiremos para a Europa e MENA, sendo que nesta última, já temos como cliente uma das principais produtoras em medicamentos genéricos da região”, ressalta o CEO.

Reginaldo Rodrigues, Founder & CEO da COGTIVE

E para 2023, a COGTIVE promete mais avanços. Está previsto o lançamento da inteligência artificial TÆLOR, que, por meio de um comportamento proativo, buscará por oportunidades no chão de fábrica e trará insights aos líderes industriais, para resolver problemas antes que eles se tornem relevantes. E esse lançamento está alinhado com as necessidades do mercado exterior, seguindo com o processo de internacionalização já iniciado.

Com vários clientes em diversos segmentos da indústria de manufatura, nós temos uma forte carteira no ramo farmacêutico, mas também estamos expandindo clientes para outros setores, como o químico, saúde animal, cosméticos e automotivo. Para o automotivo, por exemplo, desenvolvemos recentemente uma coleta de dados no touch, pautada em câmeras e reconhecimento de imagem, de acordo com as especificidades e distinções que uma oficina possui em relação ao chão de fábrica

“Todas essas conquistas confirmam o trabalho que estamos fazendo em transformar a produtividade na manufatura, sendo uma solução que impacta não apenas indústrias, mas o mercado como um todo, por isso, continuaremos com nosso foco único em explorar o potencial oculto do chão de fábrica”, celebra Reginaldo Rodrigues.

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